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Programa Repensando o Trânsito retorna em novo formato após parada em razão da pandemia

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Turma-piloto avaliou positivamente a experiência do Repensando o Trânsito
Alunos da turma-piloto avaliaram positivamente a experiência do Repensando o Trânsito - Foto: Divulgação DetranRS

O programa Repensando o Trânsito, que consiste em oficinas voltadas a pessoas que foram flagradas cometendo crime de trânsito por dirigir sob a influência de álcool, está remodelado. A iniciativa, que existe desde 2012 e havia sido suspensa por causa da pandemia, é uma parceria da Escola Pública de Trânsito do DetranRS com o Tribunal de Justiça e com o Ministério Público do RS.

Como um grande desafio para pedagogas e psicólogas da Escola Pública de Trânsito, a parte teórica foi adaptada para o ensino online e a iniciativa foi retomada em maio com uma turma-piloto. As atividades aconteceram entre os dias 05 e 20, para avaliar a viabilidade do programa no formato de aulas online ao vivo e gravadas com este perfil de alunos.

Com o auxílio de ferramentas como Zoom e WhatsApp, foi possível fazer uma adequação da proposta inicial buscando manter a interação entre professores e alunos, o que para a Escola é considerado fundamental no processo de mudança de comportamento. Além desse espaço de construção de conhecimento e aprendizagem, os condutores também vivenciam a experiência do ponto de vista da fiscalização, acompanhando o trabalho de agentes de trânsito e policiais em blitze da Balada Segura.

Com esse conjunto de ações educativas, o Repensando o Trânsito torna-se uma oportunidade de reflexão para que o condutor perceba as consequências dos seus atos no contexto coletivo, compreenda a legislação de trânsito e a importância do respeito às regras não pela punição, mas sim, pelo ponto de vista da segurança. O feedback dos alunos ao final de cada edição, ainda no formato presencial, já era bastante positivo e, na edição-piloto, não foi diferente.

A diretora da Escola Pública de Trânsito, Carla Badaraco, lembra que o Estado tem um importante papel educador. “Que sociedade queremos formar? Um lugar onde seus cidadãos cumprem regras só quando estão sendo fiscalizados? A educação é um processo permanente, que faz com que o comportamento do condutor no trânsito seja motivado não por fatores externos, como fiscalização e punição, mas porque ele compreende a importância das regras para o convívio social e passa a segui-las, num comprometimento pessoal com aquilo que é correto. Sempre é tempo de transformar, de reduzir a distância entre o saber e o fazer”, pontua.

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