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GNV é questão de economia e saúde pública

Alexandre Meditsch

Diminuição nos níveis de emissão de resíduos e poluentes e incremento da economia do Estado são somente algumas das justificativas para a conversão de veículos para o uso de Gás Natural Veicular (GNV). Atualmente, segundo o Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul, são cerca de 57 mil veículos convertidos, o que equivale a somente 1,2% da frota gaúcha. Enquanto a média de venda de veículos novos por mês é de 1.000 unidades, são somente 180 conversões no mesmo período. Os números refletem uma realidade que desestimula empresários do segmento e não contribui para a preservação do ambiente e saúde pública. Convertedores têm demonstrado desinteresse na homologação de suas empresas junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para 2012.

Há anos, o setor organizado, por meio do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e Peças e Acessórios para Veículos (Sincopeças-RS), desenvolve iniciativas para incrementar o segmento. Uma delas foi a sugestão do projeto de lei que viabiliza o desconto no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos convertidos. Fato que já é realidade no Rio de Janeiro e em São Paulo, e, recentemente, no Mato Grosso. O projeto foi aprovado no dia 7 de dezembro naquele estado e reduziu de 4% para 1,5% o imposto para veículos que utilizam o combustível mais limpo. Estudos já comprovaram que ações desse tipo não diminuem a arrecadação dos cofres públicos. A contrapartida no aumento de conversões e geração de negócios e a economia com a saúde pública garantem mais retorno ainda para o governo. O GNV não é derivado de petróleo e pode até ser extraído do processamento do lixo orgânico, por exemplo.

Diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e Acessórios para Veículos/RS

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